Por favor, gaste um minutoa apreciar estes desenhos! Esta manhãrecebium pacotedo Afeganistãoenviado pela nossa escola.Com algo que o vai fazer sorrir.Recebiuma tonelada dedesenhosde nossosalunos do infantário e do 2º ano. Fizeram estes desenhos para a minha mãe e para mim. Já ganhei o fim de semana! Repare nas cores, os desenhos estão cheios de amor einocência. Na maioriadeles, agradecem à minha mãe por ensina-los sobrenutrição e por lhes dar educação.:)♥
Dina Azim, Diretora da Hope of Mother e filha de Mina Wali, 10/12/2012
Em finais de setembro, chegou a Jalalabad um carregamento de bens
angariados em Lisboa destinado à Escola Shawl Pacha e à clínica que lhe
está adjacente, ambas propriedade da Hope of Mother.
Esta operação foi tornada possível graças a um conjunto de boas vontades:
A AMI e um grupo de particulares, que doaram desde livros escolares a mobiliário e suprimentos médicos.
As Forças Armadas portuguesas, que garantiram o transporte do material até ao Afeganistão.
A Hope of Mother que, no terreno, transportou os bens de Cabul até Jalalabad.
Em meu nome pessoal, agradeço em especial ao senhor António Calisto,
proprietário do quiosque "Bragantina", nos Anjos (Lisboa), que doou livros de
inglês, e à Sandra Antas, uma "formiguinha" incansável tanto a arranjar material como a
sensibilizar outros doadores. Bem hajam pela vossa generosidade!
Durante muito tempo, Sadaf Rahimi alimentou o sonho de representar o seu país nos Jogos Olímpicos de Londres. Essa aspiração nasceu após, contra todas as probabilidades, Sadaf ter começado a praticar boxe… em Cabul.
Inicialmente, o pai estava relutante, preocupado com o facto de um desporto tão masculino pudesse pôr em causa o futuro familiar das filhas. Que homem iria querer casar com uma boxer? Porém, o entusiasmo das filhas pô-lo… ko.
Confrontada com a reprovação social, a condenação religiosa e mesmo as dúvidas de alguns treinadores, Sadaf venceu todas as batalhas domésticas. A sua determinação passou fronteiras e, no início de 2012, recebeu um “wild-card” – um convite especial para casos em que a qualificação não seria possível – para competir nos Jogos de Londres. “Tenho a certeza que vou ser atingida como um saco”, disse. “Só não quero ser atirada ao chão e que me batam depois de me derrubarem. Seria embaraçoso para mim e uma desonra para o Afeganistão.”
Esse momento, porém, nunca chegaria. A 18 de julho de 2012, a AIBA decidiu-se pela não participação de Sadaf nos Jogos de Londres, temendo que a afegã pudesse não aguentar combates contra adversárias mais experientes e melhor preparadas.
Quando o sonho de Sadaf caiu por terra, Tareq Azim sentiu-o como que se de o seu próprio sonho se tratasse. “Agora, o mais importante é mantê-la motivada, manter o programa em funcionamento e manter a esperança para aquela nação. É isso o que vamos fazer! A Sadaf quer uma oportunidade para participar nos Jogos Olímpicos. Tudo o que ela tem a fazer é dar-me luz verde.” Tareq está disposto a recebe-la e a treina-la em São Francisco (EUA), onde vive e é proprietário de um ginásio. Quem sabe tendo em vista os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro (2016).
Documentários:
“Fight like a man!” (2011), sobre o regresso de Tareq Azim ao Afeganistão, em 2007, e o início dos treinos de boxe feminino.